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Lições de uma empresa júnior sobre gestão de impacto

Há mais ou menos um ano estávamos em um processo acentuado de reformulação. Trocas de gestão, incertezas para o futuro, falta de motivação interna, poucos projetos em andamento. Apesar desses tempos nebulosos, nós sabíamos muito claramente a nossa missão: reestruturar a empresa júnior de economia da UFMA e retomar sua era de ouro no MEJ.

Pela frente o desafio não era nada simples. Tudo o que nós tínhamos era uma conta bancária bloqueada e vontade. Muita vontade.

Através de uma frente que começou com uma mobilização realizada pelo diretor-presidente Ricardo Diniz em 2014, juntamente com as demais diretorias, começamos um plano ousado para a sobreposição da nossa realidade até então.

Iniciamos por uma alteração menos tradicional. Mudamos nossa marca https://apothekefurma... Afinal, tudo se trata da mensagem a ser passada. A EJECON tinha uma reputação, a qual estava se adulterando a medida que rumores acerca de procedimentos de gestões anteriores se espalhavam nos corredores do curso de economia da UFMA. Por isso, achamos justo mostrar a mudança de gestão e mentalidade a começar pela identidade visual. Apesar de a princípio parecer algo simples e talvez sem expressividade, essa alteração gera uma nova perspectiva interna e traz um ar de que realmente algo estava em processo de melhoria.

Então iniciamos este site. Uma das maiores reclamações dos estudantes do nosso curso era a falta de canais de interação com a empresa. Aqui podemos falar sobre o nosso histórico, atividades em andamento, projetos internos, temas de relevância para o MEJ e um canal de contato para propostas comerciais e o público em geral. E isso se tornou uma grande iniciativa, virando uma espécie de outdoor para as ações realizadas, trazendo clareza e divulgação para o nosso trabalho.

A partir desse momento, o foco foi dialogar. Dialogar com os estudantes do curso, com o centro acadêmico, com o conselho regional acadêmico, com a coordenação do curso de economia e com possíveis parceiros. Tudo isso se tornou altamente frutífero em momentos posteriores, aumentando a nossa lista de contatos e fortificando laços necessários para as atividades que ainda seriam realizadas.

Então, a gestão 2015 tinha a missão mais evidente de, juntamente com as diretorias e os demais membros, executar aquilo que já estava planejado e de fato trazer os tão esperados projetos para a EJECON.

Houve um período considerável em que, possivelmente, por causa da inexperiência em gestão, a empresa ainda não havia conseguido projetos de maior porte e estava demandando principalmente projetos internos. Esses tipos de projetos são importantes para integração dos membros mas não são nem um pouco motivadores quando se trata das empresas juniores. Trabalhar apenas internamente tira o propósito essencial de aprendizado prático que devemos proporcionar aos integrantes da empresa.

Porém, ainda assim, os diálogos não pararam. E como já foi dito, ainda que não vejamos resultados imediatos, interagir com o movimento e com os outros agentes que interagem com a empresa é essencial a longo prazo.

E as notícias começaram a se espalhar. A EJECON a partir de então não foi a mesma.

Colegas do curso de economia nos indicaram para novos projetos. Fechamos acordos e parcerias. Fizemos capacitações. Ganhamos um edital. Integramos mais os membros. Trabalhos que antes eram quase inexistentes passaram a exceder a capacidade que poderíamos ofertar de execução.

Depois de algumas dezenas de pesquisas de campo, tabulações, análises, digitações, conversas (e discussões acaloradas), reuniões, caminhadas ao sol de meio dia (e às vezes na terra), diálogos e integrações com o movimento empresa júnior, podemos dizer que todas as nossas expectativas para o ano de 2015 foram superadas. Não há fórmula mágica para fazer o que fizemos em tão pouco tempo, mas sem dúvida dedicação e trabalho sério sempre são recompensados.

Então estamos aqui, no final do ano, agradecidos por tudo que nos foi proporcionado durante essa tragetória. A esta mesma altura do ano passado estávamos fazendo um post sobre o ano que se seguiria e de como nós ficamos empolgados com os novos desafios que estavam tomando conta da EJECON. Cumprimos o que prometemos. E para o ano que vem não será diferente. Ainda temos muito a melhorar, mas crescer com qualidade (e não só em quantidade) desde então é o nosso lema. Sem dúvida, depois de tudo que se passou, a sensação de aprendizado é inesquecível.

Para 2016 fica a missão: intensificar o trabalho de auxílio no desenvolvimento sócio-econômico do Maranhão, em diferentes frentes de trabalho. Nos aguarde.

EJECON: Velhos Anos, Novos Desafios

Nasce a EJECON em 17 de dezembro de 2002. Naquela época o mundo acabara de ver um milênio transpor para o outro, e as vertigens das profecias tecnológicas anunciadas na década de 90 pululavam na rotina das instituições. O Ocidente havia recentemente presenciado um dos maiores atentados terroristas contra o lado cristão, marcando o que seria um portentoso trabalho de marketing viral promovido pela rede Al Qaeda às Torres Gêmeas em Manhanttan. Em poucas semanas se presenciaria a chegada de um governo com traços populistas, um movimento chamado de lulismo.

Dentre outras conjecturas geopolíticas, um agrupamento de jovens empreendedores engajavam-se na consolidação do Movimento Empresa Júnior no Brasil, com a criação de uma instituição batizada de Confederação Brasileira de Empresas Juniores, ou Brasil Júnior https://indiaciali..itra/. O Maranhão 10 anos antes constituiu suas primeiras empresas juniores, inclusive com a bandeira pioneira da Labotur, primeira dos cursos de turismo no Brasil.

Os anos vindouros seriam de regozijo e fechamento de parcerias para a EJECON. Vale, FAPEAD, Sebrae e médias empresas foram articulações que mantiveram a EJECON com as arrecadações bem acima da média do que se tinha Brasil afora. Doze anos depois os discentes do curso de Ciências Econômicas têm a disposição um grande instrumento para a solidificação de ideias, práticas de gestão e liderança, além de experimentar as rotinas de uma empresa na vida real.

Atualmente, a EJECON tem seu endereço no Núcleo de Empreendedorismo da UFMA, com instalações modernas e amparo do Departamento de Empreendedorismo e Inovação, oferecendo capacitação e consultorias para as EJ’s. O aniversário da EJECON presencia um momento econômico forte e talvez incerto para 2015. Taxas de juros altas, moeda estrangeira fortemente valorizada, endividamento das famílias brasileiras, dificuldades para regularizar e conseguir linhas de crédito para médias e pequenas empresas, além de um processo inflacionário que obriga os ofertantes a indexarem seus preços para cima.

No Maranhão, os desafios são ainda maiores, como a infraestrutura incipiente, economia tipicamente de serviços e um predominante mercado informal. Torna-se evidente que as empresas maranhenses estão submergidas, especialmente, em questões administrativas que dificultam a fluidez dos lucros, dada a baixa competitividade. Por isso, o nosso comprometimento é prestar serviços de consultoria especializada ao empresariado e à nossa sociedade, com vistas a proporcionar o desenvolvimento socioeconômico do nosso Estado.