Reservamos o Dia Internacional da Mulher para relembramos as lutas por melhores condições de trabalho e vida e aproveitar para destacar apenas um dos muitos espaços que já foram conquistados pelas mulheres, o qual só tende a se ampliar: o empreendedorismo!
Atualmente, dois terços do número de empreendedores no Brasil são homens, mas não se deve relevar a quantidade de mulheres nesse meio. De acordo com o Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, publicado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre 2002 e 2012, o número de empregadoras no Distrito Federal cresceu 64%, contra pouco mais de 10% de crescimento entre empresários. No entanto, este dia que marca uma história de lutas também ressalta que, em algum momento da história, a mulher não teve tanto espaço como tem hoje. A conquista desse espaço ocorreu de maneira gradual, enfrentando diversas barreiras impostas, mas que mais cedo ou mais tarde iria se consolidar.
A natureza feminina compartilha da natureza do espírito empreendedor que é o de desafiar a sua própria realidade. Com uma maneira peculiar de empreender, é dela que surgem os questionamentos mais instigantes, que são pensados todos os detalhes, apresenta sua sensibilidade para os problemas que surgem e tem coragem para enfrentá-los com bastante criatividade. A partir dessa mesma sensibilidade, é capaz de construir relações mais saudáveis e humanas. Por isso a importância da presença feminina no meio empresarial https://espanolcialis.net/comprar-cialis-generico/.
Mesmo assim, os salários iguais para o mesmo cargo ainda não são realidade para grande parte das trabalhadoras – pesquisas salariais apontam essa diferença entre homens e mulheres -, e as condições de ascensão na carreira estão longe de ser uma realidade comum para essas mulheres. As mulheres constituem cerca de 50% da mão de obra qualificada no Brasil. As mulheres hoje representam 55% das pessoas com ensino superior completo, 46% da mão de obra ativa na economia e 54% da população em geral, segundo dados do IBGE. Ainda assim, elas ocupam apenas 4,6% dos cargos de diretoria e 2, 6% das cadeiras presidenciais, mostrando que ainda há muitos desafios a serem superados.
Mesmo com esses desafios, muitos avanços já foram feitos. Muitas dessas estatísticas mostradas já são significativamente superiores a dados de anos anteriores. Desde a década de 1970 com o ingresso da mulher de forma mais significativa nos movimentos sindicais e feministas esse cenário vem mudando. E esse processo começou a se concretizar no Brasil na década de 80 com o surgimento da Comissão Nacional da Mulher Trabalhadora, na Central Única Dos Trabalhadores (CUT).
Infelizmente, dentro do MEJ (Movimento Empresa Júnior) não há muitos dados concretos nesse aspecto. Pelo que é possível se observar no cotidiano das EJ’s, as mulheres possuem uma grande presença e influência nas mesmas. Apesar disso, ainda não se encontram tão presentes quanto o sexo oposto. E isso certamente tende a se reverter em anos posteriores, visto os grandes movimentos nessa direção em nosso país.
Portanto, ainda há muito espaço a se conquistar, apesar de todos os avanços históricos que tivemos nesse sentido. A EJECON parabeniza todas as empresárias juniores pelo dia internacional da mulher, em especial as nossas empresárias juniores Aline, Ana Paula, Joana, Maysa e Thaynara. São vocês que ajudam na conquista desse espaço e fortalecem o Movimento Empresa Júnior a cada dia. É necessário manter a inquietude empreendedora e não se contentar com cenários já estabelecidos.
